sábado, 3 de novembro de 2012

Fortalezense não vende voto, diz prefeito eleito

Roberto Cláudio responde a declarações de Elmano e cobra a abertura do processo de transição do Governo

O prefeito eleito de Fortaleza, deputado Roberto Cláudio (PSB), lamentou as declarações do candidato do PT, Elmano de Freitas, derrotado no último domingo de falar em anulação do pleito por supostas compra de votos. Para ele a afirmação de que teve abuso do poder econômico e outros crimes eleitorais neste pleito ofende, principalmente, o eleitor de Fortaleza. "O povo da minha cidade não se vende", defendeu, informando que só vai anunciar a sua equipe de transição quando a Prefeitura formalizar o processo de abertura de mudança da gestão.

Roberto Cláudio dá entrevista coletiva defendendo a licitude do processo eleitoral e reclamando a abertura dos trabalhos da transição FOTO: JOSÉ LEOMAR

As declarações do deputado foram dadas, ontem, pela manhã, durante entrevista à imprensa, na Assembleia Legislativa, um dia após Elmano ter dito que a coligação "Para cuidar das pessoas" vai entrar com ação judicial eleitoral pedindo a anulação dos votos do prefeito eleito, por conta de possíveis irregularidades que ocorreram no pleito de domingo passado.

O que ocorreu no domingo, de acordo com Roberto Cláudio, foram os militantes de seu partido e simpatizantes de sua campanha, que foram às ruas de forma espontânea e voluntária o que, talvez, aponta, tenha "incomodado" a outra candidatura.

"Só lamento que a resposta da coligação tenha sido uma ofensa grave ao povo de Fortaleza. Repito, o povo de Fortaleza não se vende, é um povo honesto, direito, trabalhador, que vota com consciência e que já demonstrou ao longo dos anos ser um povo progressista, de vanguarda e libertário", defendeu.

Sobre o anuncio de que o Partido dos Trabalhadores fará oposição à sua gestão, Roberto Cláudio argumentou que tem origem no Parlamento e, dessa forma, aprendeu a conviver com opiniões diversas. Ele disse compreender que a oposição faz parte da democracia e é importante sua participação, mas desde que seja uma oposição sem "ranço e sem dor de cotovelo", e sim baseada no respeito e nas críticas construtivas.

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